Fala demais por não ter nada a dizer.
Muita coisa acontece, e não se aprende a devida lição com tudo. Talvez seja falta de maturidade, a necessidade de uma revisão. Revisões são ruins... a vida é curta, e depois acaba. Deve-se olhar pra frente, mas sem esquecer daquilo que estava na frente antes e agora não passa de um atrás. Esse é o problema, pensa-se demais em assuntos que acabam por encobertar coisas extremamente sutis. E no fim? No fim, a cara bate na parede, o palavrão soa, a raiva sobe, a vergonha invade. Com a cara mas lavada possível tenta-se achar uma explicação, como um professor de curso profissionalizante ao ser questionado da utilidade daquilo.
"Um dos expoentes das ciências exatas da época, Daniel Bernoulli, andava pelas ruas da cidade cinzenta a observar tudo. Membro da família Bernoulli, era respeitado por ser um daqueles conhecidos por ter números no sangue. Sabia álgebra como poquíssimos, astronomia, teoria do números, e até um pouco de navegação. Era um Lorde italiano na metrópole dos Lordes. Percebeu que um homem seguia o mesmo caminho que ele, e supondo que fosse um interessado nas artes do pensar (já que as diziam vozes umbras que os Bretões eram muito interessados), resolveu quebrar o gelo entre ele e o dito tímido que o seguia. Começaram a papear, e como tinha imaginado o homem realmente se interessava por ciência, chegando até ao ponto de saber meia dúzia de verdades. Se interessava por Física, Matemática, Filosofia e Política. Um culto, certamente. Vestia trajes da nobreza, o que demonstrava a intensa influência das luzes na sociedade, inclusive naqueles vistos como conservadores.
O caminho de Bernoulli chegou ao fim, e como diziam os bons costumes, resolveu se apresentar; mas não sem antes hesitar em revelar sua ilustre identidade ao desconhecido andarilho. Ele podia corar, o que seria uma terríve gafe, porém não pior que não ouvir um cumprimento formal.
Bernoulli mediu as palavras, e acabou dizendo:
-Foi um prazer. Meu nome é Daniel Bernoulli. O Sr. é...?
-Isaac Newton."
"Um dos expoentes das ciências exatas da época, Daniel Bernoulli, andava pelas ruas da cidade cinzenta a observar tudo. Membro da família Bernoulli, era respeitado por ser um daqueles conhecidos por ter números no sangue. Sabia álgebra como poquíssimos, astronomia, teoria do números, e até um pouco de navegação. Era um Lorde italiano na metrópole dos Lordes. Percebeu que um homem seguia o mesmo caminho que ele, e supondo que fosse um interessado nas artes do pensar (já que as diziam vozes umbras que os Bretões eram muito interessados), resolveu quebrar o gelo entre ele e o dito tímido que o seguia. Começaram a papear, e como tinha imaginado o homem realmente se interessava por ciência, chegando até ao ponto de saber meia dúzia de verdades. Se interessava por Física, Matemática, Filosofia e Política. Um culto, certamente. Vestia trajes da nobreza, o que demonstrava a intensa influência das luzes na sociedade, inclusive naqueles vistos como conservadores.
O caminho de Bernoulli chegou ao fim, e como diziam os bons costumes, resolveu se apresentar; mas não sem antes hesitar em revelar sua ilustre identidade ao desconhecido andarilho. Ele podia corar, o que seria uma terríve gafe, porém não pior que não ouvir um cumprimento formal.
Bernoulli mediu as palavras, e acabou dizendo:
-Foi um prazer. Meu nome é Daniel Bernoulli. O Sr. é...?
-Isaac Newton."