Manifesto contra (ou não) as mulheres
- Sim. Um manifesto contra as mulheres. Não. o Autor não é gay. -
Na verdade, a parte que diz "contra" é apenas sensacionalismo barato. Quero mesmo protestar contra a deficiência que nós homens apresentamos quando o assunto é mulher.
Porra, pensará você, esse imbecil já escreveu sobre isso, dirá sagazmente. Mas trata-se de algo diferente. Não estou confeccionando outro circunlóquio filosófico, mas um reclamação bem-mal-feita, dessas com o número 1512 (agora 151) embaixo.
Qualquer pato que me conheça e que convive comigo pode perceber que quase não escrevo mais. Isso não é ruim, tenho me dedicado a outras coisas, tenho escrito umas músicas e outras bichisses poéticas, além de falar merda, claro. Mas mesmo forro do mundo platônico, juvenil e biba dos poemas, sou escravo (ou pseudo-escravo, como disse antes) das mulheres. É uma merda. Há dias que eu acordo pensando no porquê daquele dia, quando uma resposta me dá um tapa na cara e diz "vai pra escola e fica seis aulas olhando pra fulana". Eu o faço, claro, mas isso causa dependência, como qualquer vício.
Antes de entrar nos pormenores e pormaiores, eu devo explicar que com o passar dos anos, e dos pés no meu traseiro, desenvolvi métodos de observar as mulheres de forma diferenciada. Não as olho com desejo (com raras exceções), pois isso atrapalha e muito o processo, mas com admiração. É um esquema poético mesmo. Aprendi isso quando tomei o pé da Mai. Você olha, acha lindo, enuncia muita coisa, acha lindo, cria algo, acha lindo, fala coisas que ninguém ouviria, acha lindo, pensa nisso, acha lindo, segue com sua vida e quando sobra tempo você acha lindo. E não sou o único a fazê-lo; Luís Fernando Veríssimo que o diga, com a Patrícias que tanto admira ao seu lado. Isso faz bem cara, não machuca ninguém, você sai com umas idéias boas e sorri sempre que dá. Uma grande amiga as chama de musas, e deve ser isso mesmo.
Mas aí chega o conflito da história, aquele cuja falta faz com que o filme vire Malhação. Não falarei nada sobre estar sozinho, pois isso não tem nada a ver, mas sobre não poder exercer a licença poética de achar uma mulher linda só porque ela é linda mesmo, ora bolotas. A sociedade nos priva desse ato, e eu fico puto com isso. Eles acham que se um cara olha pra uma mulher, ele quer sexo. Estereótipos são pros fracos e haplóides, sem comentários a eles. E há os sabichões pseudo-xiitas que se acham no direito de dizer que eu, por exemplo, não tenho namorada porque fico só divagando. Tenha dó. Uma paca caolha é capaz de explicar que se um cara está sozinho, é porque ninguém o quer, ou quem quer não o interessa. Simples como ler Marie Claire. Mas o conflito não é esse. Um poeta sem musa é um mero sem-o-que-fazer sóbrio. É um panaca solitário escrevendo no seu caderno num canto, um músico que não lembra das próprias músicas.
E para quebrar com os parâmetros das coisa, a manifestação em si só entra agora. Abaixo o sistema educacional com fundamentos maniqueu-extremistas. Abaixo o Sigma também. E viva todos aqueles que sabem como é bom divagar em prol de algo nobre, perseverantes que um dia eles não desmancharão na presença de uma mulher.
P.S.: O autor desse veículo mal freqüentado pede desculpas pelo texto mal planejado, uam vez que só tem tempo pra escrever em brain storm mesmo.
"vem cá... me dá tua mão..."
Na verdade, a parte que diz "contra" é apenas sensacionalismo barato. Quero mesmo protestar contra a deficiência que nós homens apresentamos quando o assunto é mulher.
Porra, pensará você, esse imbecil já escreveu sobre isso, dirá sagazmente. Mas trata-se de algo diferente. Não estou confeccionando outro circunlóquio filosófico, mas um reclamação bem-mal-feita, dessas com o número 1512 (agora 151) embaixo.
Qualquer pato que me conheça e que convive comigo pode perceber que quase não escrevo mais. Isso não é ruim, tenho me dedicado a outras coisas, tenho escrito umas músicas e outras bichisses poéticas, além de falar merda, claro. Mas mesmo forro do mundo platônico, juvenil e biba dos poemas, sou escravo (ou pseudo-escravo, como disse antes) das mulheres. É uma merda. Há dias que eu acordo pensando no porquê daquele dia, quando uma resposta me dá um tapa na cara e diz "vai pra escola e fica seis aulas olhando pra fulana". Eu o faço, claro, mas isso causa dependência, como qualquer vício.
Antes de entrar nos pormenores e pormaiores, eu devo explicar que com o passar dos anos, e dos pés no meu traseiro, desenvolvi métodos de observar as mulheres de forma diferenciada. Não as olho com desejo (com raras exceções), pois isso atrapalha e muito o processo, mas com admiração. É um esquema poético mesmo. Aprendi isso quando tomei o pé da Mai. Você olha, acha lindo, enuncia muita coisa, acha lindo, cria algo, acha lindo, fala coisas que ninguém ouviria, acha lindo, pensa nisso, acha lindo, segue com sua vida e quando sobra tempo você acha lindo. E não sou o único a fazê-lo; Luís Fernando Veríssimo que o diga, com a Patrícias que tanto admira ao seu lado. Isso faz bem cara, não machuca ninguém, você sai com umas idéias boas e sorri sempre que dá. Uma grande amiga as chama de musas, e deve ser isso mesmo.
Mas aí chega o conflito da história, aquele cuja falta faz com que o filme vire Malhação. Não falarei nada sobre estar sozinho, pois isso não tem nada a ver, mas sobre não poder exercer a licença poética de achar uma mulher linda só porque ela é linda mesmo, ora bolotas. A sociedade nos priva desse ato, e eu fico puto com isso. Eles acham que se um cara olha pra uma mulher, ele quer sexo. Estereótipos são pros fracos e haplóides, sem comentários a eles. E há os sabichões pseudo-xiitas que se acham no direito de dizer que eu, por exemplo, não tenho namorada porque fico só divagando. Tenha dó. Uma paca caolha é capaz de explicar que se um cara está sozinho, é porque ninguém o quer, ou quem quer não o interessa. Simples como ler Marie Claire. Mas o conflito não é esse. Um poeta sem musa é um mero sem-o-que-fazer sóbrio. É um panaca solitário escrevendo no seu caderno num canto, um músico que não lembra das próprias músicas.
E para quebrar com os parâmetros das coisa, a manifestação em si só entra agora. Abaixo o sistema educacional com fundamentos maniqueu-extremistas. Abaixo o Sigma também. E viva todos aqueles que sabem como é bom divagar em prol de algo nobre, perseverantes que um dia eles não desmancharão na presença de uma mulher.
P.S.: O autor desse veículo mal freqüentado pede desculpas pelo texto mal planejado, uam vez que só tem tempo pra escrever em brain storm mesmo.
"vem cá... me dá tua mão..."